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Odontopediatria Moderna X Odontopediatria Tradicional

Você já sentiu dor de dente? Quebrou algum? Precisou tratar o canal, fazer uma prótese, extrair, colocar implante? Isso, infelizmente, ainda é muto comum na população adulta no Brasil, devido à odontologia que era praticada. As pessoas iam ao dentista para tratar, para ver o que tinham que fazer. E os dentistas apenas identificavam as necessidades e indicavam o tratamento. Focavam em tratar as consequências, e não as causas dos problemas. Mas era o correto baseado nos conhecimentos que existiam. Mas, muita coisa mudou de lá para cá. A odontologia evoluiu imensamente, o conhecimento aumentou como nunca e hoje os conceitos são muito diferentes do que há 10 ou 20 anos. Não existe espaço hoje para uma criança passar pelos mesmos problemas que seus avós sofreram. Cáries, destruições de dentes, dor, inchaço, infecções…são muitos os problemas que ainda hoje verificamos nas crianças. E tudo basicamente por falta de informação dos pais e uma cultura de desvalorização dos dentes, principalmente dos dentes de leite. Ainda hoje é muito comum ouvirmos dos pais ou responsáveis a frase: “Mas é dente de leite, vai cair mesmo, não precisa tratar.” Mal sabem eles os danos que isso causa. Primeiro porque os dentes de leite tem a mesma importância que os dentes permanentes – estética, fala e mastigação- apesar de terem uma vida útil menor, em torno de 10 anos. Mas tem as mesmas estruturas, a parte que nós conseguimos ver, tem raíz, nervo, pode doer e pode precisar tratar o canal. Além disso, até os 6 anos o crânio deve crescer e atingir 60% do tamanho que terá na fase adulta. A mastigação é diretamente responsável por esse crescimento. Então se a criança não tiver os dentes adequadamente em condições de mastigação, isso pode interferir no crescimento da face! Outra condição muito importante é que não existe um momento onde a criança perde todos os dentes de leite e depois começam a nascer os permanentes. Por volta dos 6 anos nasce o 1º molar permanente, sem que nenhum dente de leite tenha caído. Só por volta dos 6 anos e meio é que começam as trocas efetivamente. E elas acontecem até por volta dos 12 anos, quando a criança termina de trocar todos os dentes de leite por permanentes. Então, dos 6 aos 12 anos a criança tem dente de leite JUNTO com dente permanente. E é neste período de 6 anos que a condição bucal da dentição de leite pode ser passada para permanente, pois não existe uma bactéria específica que ataca dente de leite  eoutra para dente permanente, é a mesma bactéria. Uma vez que nestes 6 anos temos dentes de leite junto com os permanentes, elas vão atacar os novos dentes também. Hoje temos inúmeros recursos e muita informação para não deixar os problemas na boca acontecerem. Temos o Diagnóstico Digital Preventivo, que utiliza uma câmera intraoral para capturar imagens dos dentes e ampliá-las em até 80 vezes, fazendo com que nada passe despercebido e que consigamos identificar problemas em fases muito iniciais. Fora isso, as instruções de higiene oral, onde os pais aprendem como escolher escova, pasta e fio dental para seus filhos e como escovar os dentes corretamente. Evitar o consumo de açúcar, tanto em quantidade como em frequência, são alguns exemplos fáceis e eficazes de como podemos prevenir as doenças bucais e contribuir para que as crianças cresçam saudáveis. E sempre consultar um Odontopediatra para saber o que fazer especificamente com seu filho 😉

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